sábado, 21 de junho de 2014

Rondó da Liberdade / Carlos Marighella


Rondó da Liberdade

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.

Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem quebradas.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

O homem deve ser livre…
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

Carlos Marighella

Sobre o Autor


(Fonte: Wikipédia Carlos Marighella)

 Carlos Marighella


Carlos Marighella (Salvador, 5 de dezembro de 1911  São Paulo, 4 de novembro de 1969) foi um político,guerrilheiro, e poeta brasileiro, um dos principais organizadores da resistência contra o regime militar a partir de 19641 . Chegou a ser considerado o inimigo "número um" no regime militar. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

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Educador Social "Eu sou de uma terra que o povo padece, mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla de riso na boca zomba no sofrer. Não nego meu sangue, não nego meu nome. Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, sou cabra da peste, sou do Ceará." (Patativa do Assaré)

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